sábado, 14 de janeiro de 2012

Big Brother Brasil em Folhetim - Antônio Barreto*



* Cordelista natural de Santa Bárbara-BA, residente em Salvador.



Curtir o Pedro Bial
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Há muito tempo não vejo
E sentir tanta alegria
Um programa tão 'fuleiro'
É sinal de que você
Produzido pela Globo
O mau-gosto aprecia
Visando Ibope e dinheiro
Dá valor ao que é banal
Que além de alienar
É preguiçoso mental
Vai por certo atrofiar
E adora baixaria.
A mente do brasileiro.
 
Me refiro ao brasileiro
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Em frente à televisão
Que está em formação
Lá está toda a família
E precisa evoluir
Longe da realidade
Através da Educação
Onde a bobagem fervilha
Mas se torna um refém
Não sabendo essa gente
Iletrado, 'zé-ninguém'
Desprovida e inocente
Um escravo da ilusão.
Desta enorme 'armadilha'.
 
Cuidado, Pedro Bial
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O seu pai e a sua mãe,
Chega de esculhambação
Querido Pedro Bial,
Respeite o trabalhador
São verdadeiros heróis
Dessa sofrida Nação
E merecem nosso aval
Deixe de chamar de heróis
Pois tiveram que lutar
Essas girls e esses boys
Pra manter e te educar
Que têm cara de bundão.
Com esforço especial.
 
Muitos já se sentem mal
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Um país como Brasil
Com seu discurso vazio.
Carente de educação
Pessoas inteligentes
Precisa de gente grande
Se enchem de calafrio
Para dar boa lição
Porque quando você fala
Mas você na rede Globo
A sua palavra é bala
Faz esse papel de bobo
A ferir o nosso brio.
Enganando a Nação.
 
Respeite, Pedro Bial
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Enquanto a sociedade
Nosso povo brasileiro
Neste momento atual
Que acorda de madrugada
Se preocupa com a crise
E trabalha o dia inteiro
Econômica e social
Dar muito duro, anda rouco
Você precisa entender
Paga impostos, ganha pouco:
Que queremos aprender
Povo HERÓI, povo guerreiro.
Algo sério – não banal.
 
Esse programa da Globo
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A moral e a inteligência
Vem nos mostrar sem engano
Não são mais valorizadas.
Que tudo que ali ocorre
Os "heróis" protagonizam
Parece um zoológico humano
Um mundo de palhaçadas
Onde impera a esperteza
Sem critério e sem ética
A malandragem, a baixeza:
Em que vaidade e estética
Um cenário sub-humano.
São muito mais que louvadas.
 
Não se vê força poética
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Talvez haja objetivo
Nem projeto educativo.
professor, Pedro Bial
Um mar de vulgaridade
O que vocês tão querendo
Já tornou-se imperativo.
É injetar o banal
O que se vê realmente
Deseducando o Brasil
É um programa deprimente
Nesse Big Brother vil
Sem nenhum objetivo.
De lavagem cerebral...
 
Isso é um desserviço
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É grande o constrangimento
Mal exemplo à juventude
De pessoas confinadas
Que precisa de esperança
Num espaço luxuoso
Educação e atitude
Curtindo todas baladas:
Porém a mediocridade
Corpos "belos" na piscina
Unida à banalidade
A gastar adrenalina:
Faz com que ninguém estude.
Nesse mar de palhaçadas.

 Se a intenção da Globo
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A você, Pedro Bial
É de nos "emburrecer"
Um mercador da ilusão
Deixando o povo demente
Junto a poderosa Globo
Refém do seu poder:
Que conduz nossa Nação
Pois saiba que a exceção
Eu lhe peço esse favor:
(Amantes da educação)
Reflita no seu labor
Vai contestar a valer...
E escute seu coração.
 
E vocês caros irmãos
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E quando chegar ao fim
Que estão nessa cegueira
Desse Big Brother vil
Não façam mais ligações
Que em nada contribui
Apoiando essa besteira.
Para o povo varonil
Não deem sua grana à Globo
Ninguém vai sentir saudade:
Isso é papel de bobo:
Quem lucra é a sociedade
Fujam dessa baboseira.
Do nosso querido Brasil.
 
E saiba, caro leitor
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A loja do BBB
Que nós somos os culpados
Vendendo só porcaria
Porque sai do nosso bolso
Enganando muita gente
Esses milhões desejados
Que logo se contagia
Que são ligações diárias
Com tanta futilidade
Bastante desnecessárias
Um mar de vulgaridade
Pra esses desocupados.
Que nunca terá valia.
 
Chega de vulgaridade
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Cadê a cidadania
E apelo sexual.
Dos nossos educadores
Não somos só futebol,
Dos alunos, dos políticos
baixaria e carnaval.
Poetas, trabalhadores?
Queremos Educação
Seremos sempre enganados
E também evolução
e vamos ficar calados
No mundo espiritual.
diante de enganadores?

 Barreto termina assim

 Alertando ao Bial:

Reveja logo esse equívoco

Reaja à força do mal…

Eleve o seu coração

Tomando uma decisão

Ou então: siga, animal…

FIM





Salvador, 16 de janeiro de 2010.

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